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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Agricultura saudável reduz emissões

Jorge Cardoso/MMA
Agricultura familiar: redução de impactos ambientais
Em evento realizado em Ouricuri (PE), diretor do Ministério do Meio Ambiente reforça papel da agroecologia frente às mudanças climáticas.

Por Marta Moraes –Edição: Alethea Muniz
O Ministério do Meio Ambiente participa neste sábado, 27 de fevereiro, em Ouricuri, no território do Araripe pernambucano, do encerramento da Caravana Agroecológica e Cultural do Araripe. Cerca de 120 pessoas de todos os estados do Semiárido brasileiro participam do encontro, iniciado no dia 25 de fevereiro (quinta-feira). Os participantes debatem no evento algumas experiências de famílias agricultoras da região que retratam as diferentes formas de produção, como os sistemas agroecológicos, irrigação, bovinocultura e alternativas para a convivência com o Semiárido.
Representante do Ministério do Meio Ambiente no encerramento, o diretor do Departamento de Combate à Desertificação do MMA, Francisco Campello, destaca que a agroecologia, mais do que a questão dos alimentos, é uma estratégia para o quadro de mudanças climáticas. “É também uma oportunidade da sociedade, via agricultura familiar, participar efetivamente dos compromissos que estão postos pela preocupação no mundo pelas mudanças climáticas”, ressaltou.
Segundo Campello, uma agricultura saudável, com base agroecológica, minimiza a emissão de carbono no solo, reduz o desmatamento ilegal e mantém os serviços ambientais. “Todos os esforços para convivência com o Semiárido integram, na verdade, uma ação estratégia de iniciativas adaptadas à seca, que permite o homem a conviver num ambiente árido com sustentabilidade, sem degradar o meio ambiente”, afirmou. Além disso, tal iniciativa apoia o combate à desertificação, numa ação de adaptação que se reflete no Plano Nacional de Adaptação à Mudança do Clima (PNA).
O Plano é um instrumento elaborado pelo governo federal, em colaboração com a sociedade civil, setor privado e governos estaduais, que tem como objetivo promover a redução da vulnerabilidade nacional à mudança do clima e à gestão do risco associado a esse fenômeno.  “O importante é mostrar como somos parceiros de compromissos mais estratégicos que estão postos para a sustentabilidade do planeta”, destacou Campello.
A programação inclui ainda a apresentação dos resultados do “Estudo de Viabilidade Econômica e Ecológica dos Agroecossistemas do Semiárido”, realizado em três agroecossistemas do território do Araripe. A iniciativa é da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA) em parceria com a ONG Caatinga, Rede Ater Nordeste, Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) e o Instituto Nacional do Semiárido (Insa).
fonte: http://mma.gov.br/index.php/comunicacao/agencia-informma?view=blog&id=1451

Cidades Sustentáveis

Martim Garcia/MMA
Brasília
A correta destinação dos resíduos sólidos é condição primordial para uma cidade sustentável. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), aprovada em agosto de 2010, trouxe importantes instrumentos para que municípios de todo o Brasil iniciassem o enfrentamento aos principais problemas ambientais, sociais e econômicos decorrentes do manejo inadequado dos resíduos sólidos. PNRS tem como pilar o princípio da responsabilidade compartilhada. Isso significa que indústrias, distribuidores e varejistas, prefeituras e consumidores são todos responsáveis pelos resíduos sólidos e cada um terá de contribuir para que eles tenham uma disposição final adequada.

Buscar um melhor ordenamento do ambiente urbano primando pela qualidade de vida da população é trabalhar por uma cidade sustentável. Melhorar a mobilidade urbana, a poluição sonora e atmosférica, o descarte de resíduos sólidos, eficiência energética, economia de água, entre outros aspectos, contribuem para tornar uma cidade sustentável.
fonte: http://mma.gov.br/cidades-sustentaveis